quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pedagogia Empresarial


O universo pedagógico é tão abrangente que seria egoísta de mais resumí-lo somente a escola, a outras áreas de atuação do pedagogo, uma delas é o meio empresarial.
Atualmente as empresas estão contratando pedagogos em vez de psicólogos,  esses profissionais trabalham junto ao RH, na busca por compreender as relações humanas e suas ações, para melhor desempenho de suas atividades e até mesmo psicológico.
Pedagogia e empresa estão de mãos dadas, pois tanto uma como outra tem em comum  o fato de que estão em busca de intervir no meio como as pessoas agem, buscando transformações com um objetivo definido a esse processo damos o nome de aprendizado. Palavra bem conhecida no meio pedagógico e consequentemente ao meio empresarial também, já que essa busca na transformação das ações humanas é um constante aprendizado.
O pedagogo é quem conduz o comportamento das pessoas em nome dos objetivos da Educação.
A partir da junção pedagogia/empresa que o campo de trabalho da pedagogia não ficou restrito apenas a locais formais de educação, um pedagogo pode trabalhar em empresas, hospitais, ONGs.
Mas cuidado a área empresarial é muito extensa, cuidado com as comparações referentes ao lúdico da sala de aula.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ufa...

Atualmente a vida é bem corrida, o trabalho nos consome muito tempo, para quem trabalha e estuda, a questão de administrar o tempo fica ainda mais complexa. É muito corrida a vida de quem depois do expediente ainda precisa estudar, seja estudo fundamental, médio ou  superior.
Acompanhamos um dia na rotina de Maria Luiza Mascarenhas, casada 33 anos, dois filhos, trabalhadora e estudante de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo.
Ela acorda 05:40hs se arruma, ás 06:00hs acorda os dois filhos, põe os dois para escovar os dentes, se arrumar para a escola, tomar café e coloca-os na perua escolar às 06:25, corre para pegar o ônibus das 06:30hs para que chegue as 07:00hs no serviço. Trabalha das 07:00 às 16:00hs, seu trabalho é administrativo, muita responsabilidade, muitos detalhes que nunca podem passar desapercebidos, sem falar da chefe precisando dela o tempo todo.
Às 16:00 hs, sai do serviço e anda por quase 1,5 km para pegar ônibus e voltar para casa, quando o ônibus passa rápido chega em casa em torno das 16:30hs, fica um pouco com os filho, acompanha a lição de casa, descansa um pouco porque às 18:30hs precisa novamente pegar o ônibus para ir para a faculdade, desse no ponto final e ainda anda muito até chegar na escola. Isso tudo quando não ocorrem imprevistos, como o ônibus simplesmente não passar no horário, quando não tem transito parado(o que é raro) etc.
Então voltando a rotina de Ana Luiza,  as 23:20 ela chega em casa, já física e mentalmente cansada, tantos ônibus lotados, tanto dinheiro para pagar quatro conduções por dia, tantas caminhadas a pé, subidas e descidas, (a vida é cheia de altos e baixos para todo mundo), cai na cama e dorme para dali a pouco começar tudo de novo. Quase não tem tempo de colocar as atividades escolares em dia, leitura de livro, resenhas e resumos, elaboração de projetos, criação de seminários, ás vezes pensa em desistir, pois acha que não vai “dar conta”, mas seu cansaço não é suficiente para que no meio dessa agitação toda ela não consiga relembrar do que lhe motivou a estar ali, do que lhe toca o coração e dá ânimo para continuar sua caminhada, sua andança, em busca de seu objetivo. Ela quer fazer valer as horas em que abre mão de estar em casa com sua família, ela precisa fazer valer essas horas, mesmo cansada sabe que um dia essa correia vai passar. Então colherá os frutos de seu trabalho.
Tem dias em que está com o pescoço duro de tanto estresse, chega a estralar. É muita tensão concentrada, muitas atividades escolares, muita exigência, ela tem até medo de quando chegar a hora do tcc e do estágio. Mas como batalhadora que é, disse que chegará ao final porque tudo que ela começa ela termina, não é mulher de desistir .
Como diria o poeta Renato Russo, quem acredita sempre alcança.   

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eu, etiqueta

Trouxemos aqui o poema de Carlos Drummond Andrade, Eu , Etiqueta, uma crítica dura e verdadeira sobre a influência que a mídia exerce em nossas vidas. “ Que a propaganda é a alma do negócio” tudo bem, mas daí a infundir mesmo que inconscientemente uma inversão de valores onde simplesmente é valorizado o TER e não o SER, isso é que devemos combater. O consumo exagerado, sem necessidade, muitas propagandas insinuam que o “bom” é estar na “moda”, é ter o carro do ano, o celular recém lançado que só falta trabalhar por você, as roupas que trazem “status”, a tv a cabo mais moderna, com uma infinidade de canais, usar um determinado produto só porque uma determinada celebridade do momento diz que é bom, e nem a própria celebridade o use.
Vincular a imagem de jogadores de futebol ou outros atletas famosos imagem de bebidas alcólicas pode não ser uma boa ideia, afinal o que nossas crianças, que ainda não conhecem o poder destrutivo do capitalismo poderão pensar, que determinado jogador, que é o nº1, toma aquela bebida da marca X, e é reconhecido por isso, a criança em seu jeito imaturo de ver o mundo poderá associar o uso da bebida com o sucesso de tal atleta.
Sem contar a infinidade de propagandas que as pessoas “modernas” pagam para exibir, “símbolo de status social”, acabam se tornando um outdoor ambulante, sem identidade própria, sem vontade própria, só acatando o que a mídia impõe, “USE, SEJA, BEBA, COMPRE  ATITUDE”, e o pior é que essas propagandas são feitas de uma forma que passe uma mensagem sentimental, carregada de sentimentos onde demonstram a valorização da pessoa, da família, do meio ambiente, algumas propagandas são tão politicamente corretas, que até confunde o telespectador, mas o que tem por trás dela é sempre a mesma mensagem de trocar o ultrapassado pelo “novo”.
Isso trás a coisificação do ser humano onde a pessoa já não é pessoa e sim uma coisa, nega sua identidade, onde uma certa classe pode mandar e desmandar, é uma relação que envolve o psicológico, essas ordens entram no inconsciente e acabam por influenciar os atos.   
A mídia nos diz tudo o que devemos fazer, vestir, comer, ler, pensar, somos máquinas manipuladas por um grupo, somos robôs, somos coisas.
Atitude tem, quem não se deixa manipular por uma camada de vírboras sanguináreas dispostas a sugar até a última gota, até a última gota de suor, de trabalho. 
Precisamos nos conscientizar disso, aceitar que faz parte de nossa rotina, precisamos aprender a dar valor a nossa cultura, a nossa gente, as pessoas como seres humanos e não como portadores de CPF.
Preservar as relações familiares, profissionais, ou sejam elas quais forem. 

Aprende-se lendo HQ?

Por muito tempo as histórias em quadrinhos foram fortemente rotulados como cultura inútil, passatempo, etc,porém atualmente essa visão preconceituosa tem mudado. Hoje muitos professores usam esse recurso como ferramenta de alfabetização em suas aulas, pois ele trabalha leitura, escrita, e principalmente o interesse dos alunos por esse tipo de leitura, é um material é importante e significativo que constrói conhecimento à partir do lúdico.
Mas ainda assim há muitas escolas onde as hqs não são usadas como deveriam, ficando em segundo plano. Servindo apenas para passar o tempo de quem já terminou a lição e fica na ociosidade. É uma pena, pois este tipo de leitura além de desenvolver o gosto pela literatura possibilita ao aluno compreender conceitos significativos ao seu currículo escolar.
No Brasil Maurício de Sousa é referencia em HQ, com a Turma da Monica, mas há outros tipos de HQ, os mangás, no qual até Maurício de Sousa já aderiu, com a Turma da Monica Jovem. Então vamos dar espaço ao novo e adaptá-las ao nosso cotidiano.

ECA X Conselho Tutelar


O Conselho Tutelar é um órgão permanente, autônomo, não jurisdicional, composto por cinco membros eleitos para um mandato de três anos, sendo permitida uma recondução.
A eleição para escolha do conselheiro tutelar e seus suplentes é de forma direta e concomitante para todos os Conselhos Tutelares,, através do voto secreto e facultativo dos eleitores da cidade, residentes na região geográfica de competência de cada Conselho Tutelar em atuação na data da eleição, sob responsabilidade do Conselho Municipal dos Direito da criança e do Adolescente de SBC – CMDCA/SBC, e fiscalizado pelo Ministério Público.

Requisitos para candidatura:
  • Reconhecida idoneidade moral comprovada.
  • Residir no Município a pelo menos 3(três) anos consecutivo
  • Estar em dia com a justiça Eleitoral e ser eleitor do Município,
  • Ter experiência profissional com crianças e adolescentes por no mínimo dois anos;
  • Idade igual ou superior a 21 anos;
  • Ter concluído o Ensino Médio;
Pessoas da mesma família não podem ser membros do mesmo Conselho Tutelar.
O salário do Conselheiro é de R$ 3.970,15 não gera vínculo empregatício com o Município, constituindo um cargo de serviço público relevante.
As funções do conselheiro são:
·         Atender a crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts 98 e 105 do Estatuto da Criança e do Adolescente, aplicando as medidas previstas no art 101 inciso I a VII desse Estatuto;
·         Requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, assistência social, previdência, trabalho e segurança;
·         Encaminhar suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança e adolescente aos órgãos competentes e cobrar devolutiva;

Este ano a eleição para escolha dos conselheiros será em novembro, só podem votar organizações que representem a população e constituídas a mais de três anos, os conselhos de escolas públicas e privadas.

 LEI N.º 8069 de 13 de julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei.
Capítulo IV
Do Direito à Educação , à Cultura, ao Esporte e ao Lazer
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho assegurando-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino


Antes do ECA as crianças eram consideradas sujeitos dignos de cuidados e sem nenhum direito, criaturas manipuláveis, sem decisão, vontade própria, a partir do estatuto passaram a ser consideradas cidadãos com direitos e deveres assegurados por lei.
É claro que esta mudança enfrentou oposições, pessoas que viam as crianças como “menores”, criaturas sem razão, necessitadas de proteção. Proteção esta que era traduzida por medidas autoritárias sob a justificativa de cuidados, sob a justificativa de interesses do menor.
Porém o ECA prega a proteção integral às crianças e adolescentes no sentido de evitar qualquer forma de violação de seus direitos, diferentemente do Conselho Tutelar, que só age no sentido de reparar o mal que já se instalou.
Pensamos que as dois, sendo organizações de proteção às crianças  e adolescentes deveriam trabalhar em conjunto, numa perspectiva integrada de valorização e garantia dos direitos defendidos por eles.
Precisamos pensar em leis que efetivamente protejam as pessoas, leis eficazes, que não deem brechas para  interpretações errôneas. As leis nascem a partir de necessidades sociais e deveriam sanar essas necessidades.

Para que serve o mapa?

O livro a ser resenhado traz a problemática que envolve o ensino-aprendizagem de geografia durante o processo de escolarização está pautada na ação de colorir mapas e decorar os estados brasileiros. Mas o que é um mapa? Para que serve um mapa? Quais as informações encontradas no mapa? Isso tudo a escola não ensina, deveria, mas infelizmente não ensina.
O objetivo do ensino da geografia é de que o cidadão possa conhecer o ambiente em que vive, suas transformações ao longo do tempo, suas condições, seus climas, construir concepção de espaço e suas representações.
A criança quando entra na escola ela não o conceito de espaço formado, porém vivencia espaço diariamente em sua rotina, sua rua, sua casa, sua escola, o trajeto entre esses lugares, tudo isso é constituído por espaços, cada um com suas características próprias e isso deve ser levado em consideração pelo professor assim como a valorização do espaço  dentro do contexto sócio-cultural ao qual está inserido.
Criar estratégias de ensino que favoreça o aprendizado dos alunos, onde estes possam compreender o espaço  através de conceitos geográficos é um caminho a ser percorrido no ensino da geografia atual. É uma necessidade que o aluno entenda e compreenda espaços partindo do estudo de espaços próximos para espaços distantes, assim o aluno passa a entender a relação existente localização dos espaços e suas representações.
Há muitos jeitos de diversificar o ensino de geografia, e no que diz respeito á construção de conhecimentos sobre o espaço a leitura de mapas é uma proposta de significado amplo. Uma proposta que sugere realmente a leitura de mapas, não apenas seu desenho descontextualizado.
Leitura de mapas? Sim! Aprende-se a ler, a fazer cálculos, e também aprende-se a ler mapas, a interpretar informações nele existentes.  O problema é que a escola ainda tradicionalista dá muito valor às áreas de linguagem e cálculo (português e matemática) ao passo de que as outras áreas ficam prejudicadas pelo pouco tempo que o currículo escolar disponibiliza a essas disciplinas, mas não é só isso, afinal a geografia é uma disciplina de “peso” no currículo escolar, mas o pouco tempo que tem essa disciplina é passada de uma forma tradicional.
Para esta ação se faz necessária também que o aluno aprenda a fazer um mapeamento, pode ser de qualquer coisa, o corpo humano, a sala de aula, o trajeto de casa a escola etc, que o aluno construa noções de como fazer esse trabalho, ele precisará estudar o espaço ou objeto a ser retratado no mapa.

Nivia/Rosi

EJA...

A necessidade de bons professores está presente atualmente. O professor foi muito desvalorizado nos últimos anos, mas ainda há aqueles que resistem bravamente às questões burocráticas e escolhem essa profissão. Ainda há aqueles que tem vínculo com a educação, com o exercício da cidadania e com o futuro da humanidade.
Ser professor pode ser um tarefa árdua, com seus altos e baixos, dependendo das circunstâncias esse contexto se acentua mais. Sendo assim, o trabalho numa relação igualitária e sem hierarquia, a busca por condições a que os alunos construam suas aprendizagens e desenvolvam um senso crítico e ativo, o trabalho coletivo, pensar a própria prática pedagógica, assim como buscar condições favoráveis ao aprimoramento desta, caminhar em simultaneidade às transformações ocorridas no mundo, tudo isso faz parte da docência, se torna função do professor.
Mas quem ensina também aprende, é uma relação mútua, de construção de conhecimentos para ambas as partes, professor e aluno, numa fusão única. Para ter professore é necessário a existência de aluno e para e para ter aluno é necessário a existência de professor, um depende do outro, e assim é para todos os professores e modalidades de ensino.
Hoje sabemos que o ensino é “democrático e obrigatório” apesar de todas as “exclusões” que perpassam em torno da escola, ou seja, “existe escola e vaga, só não estuda que não quer” certo? Errado.
Mesmo com o avanço que a sociedade teve no direito a educação, ainda há muitas pessoas excluídas, que foram excluídas no passado e continuam sendo, é o caso de pessoas que não tiveram acesso a educação enquanto crianças, porém, buscam seu direito a educação na fase adulta, são os alunos da  Educação de Jovens e Adultos –EJA.
Seria muito bom o dia em que não mais existisse a EJA , o dia em que não mais se fizesse necessária, isso seria um sinal de que o direito á educação estaria sendo respeitado, mas como esse fato se constitui uma utopia, precisamos lutar com o que temos de concreto. A EJA objetiva incluir pessoas que tiveram o direito a educação negado quando crianças, seja por necessidade de trabalho, resultando numa não conciliação trabalho/escola ou seja por falta de sentido na escola, essas pessoas não tiveram seu direito a educação garantido e assim deixaram a escola.
Como uma proposta de política pública voltada para a educação, a EJA é uma modalidade de ensino que tem por objetivo desenvolver o ensino fundamental e médio de qualidade essas pessoas. Havendo a necessidade e demanda desta modalidade de ensino também se faz pertinente a formação de professores habilitados a esse público. O perfil do professor  de EJA, na maioria das vezes perpassa pelo senso comum deque esse professor ficou com a “sobra”, a idéia de que essa modalidade de ensino “ninguém quer assumir”.
Leviano equívoco, atualmente há concursos públicos para o preenchimento de cargos de professor específicos a esta modalidade, a EJA não pode ser vista como a sobra, já basta a exclusão a que seus alunos foram submetidos na infância. Agora é hora de repensar o perfil do professor de EJA, assegurando qualidade na formação para haver qualidade no trabalho,  aceitar que quem escolheu esta modalidade é porque se identificou com ela. Mas não sejamos inocentes ao pensar que lecionar na EJA, é “fácil, afinal os alunos são adultos e não fazem bagunça”, ou que trabalhar a noite é uma forma de ter mais tempo para outras atividades, ou ainda criai um esteriótipo de aluno da EJA. Essa modalidade de ensino, assim como qualquer outra tem suas características próprias, e deve ser respeitada e valorizada como o que é.
O professor do professor de EJA tende a levar em consideração que todos somos seres em constante processo de transformação, e que cada um tem suas especificidades, ninguém é igual a ninguém. Os alunos da EJA podem não possuírem  o domínio de interpretação do código da escrita e leitura, mas estão inseridos na sociedade letrada, fazem parte dessa sociedade, a escrita faz parte de nossa cultura, assim esse alunos tem muito conhecimento de vida.
É comum ao ser humano criar representações  sociais a partir daquilo que lhe é vivido, a partir do que foi experienciado, muitas vezes essas representações são preconceituosas. Cabe a nós professores, iniciarmos o processo de mudança, a olharmos para nós mesmos, questionar nossa prática, reconhecermos que uma relação professor/aluno deve ser pautada na confiança, na autonomia, no construir coletivamente, na busca por um cidadão consciente de seus direitos e deveres.  

Ensino de História

O que tem acontecido com o ensino da história em nossas escolas?
A história, assim como todas as outras disciplinas tem sido "ensinada" de uma forma mecânica, descontextualizada, cansativa, cuja o único objetivo era decorar o texto para a prova.
Atualmente, há uma busca de novos "jeitos de ensinar", onde haja a construção do conhecimento, voltado para o contexto do aluno, onde este possa interagir com o professor. Uma abordagem histórica voltada ao diálogo com a diversidade sócio-cultural. Os PCNs sugerem que o ensino da história deva perpassar pelo contexto local, regional, nacional e global, voltado a construção da cidadania.
Mas porque aprendemos história de um jeito que não é o real, ou não a única realidade?
Para toda situação existem duas versões, dois lados da moeda, porém o que vimos na escola foi a história oficial que um determinado grupo decidiu que deveria entrar para a história, e a história real por onde anda?
Existem muitos fatos da história que nos foram apresentados como reais, os livros didáticos nos "empurram conteúdos" selecionados. E os outros fatos dentro de uma mesma situação, os heróis e fatos ocultos?
 Necessitamos romper com os silenciamentos aos quais nos foram impostos, aos quais estamos "acostumados" , isso se dá a partir do reconhecimento da identidade e do direito de voz dos silenciados.

Nivia/ Rosi




 
 

Inclusão Social


Vivemos em um mundo onde o capitalismo projeta seu império. Reinado este que exclui socialmente as pessoas. As idéias de conforto e riqueza que o capitalismo traz não é para todos, porém as consequências desse sistema é bastante vivido por boa parte da população.
A sociedade em que vivemos atualmente é uma sociedade excludente, onde os únicos valores que são discutidos são os valores materiais. Há uma desvalorização do ser e uma super valorização do ter, é literalmente uma inversão de valores.
Mas o que fazer para minimizar esse quadro?
Penso, que nós educadores, precisamos nos conscientizar de como essa conduta nos prejudica e começar por nós mesmos a busca pela construção de  uma sociedade inclusiva, justa, igualitária. Afinal a educação está ligada a práticas de inclusão social pois a educação é direito de todos. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MUITO PRAZER...

Olá, sejam bem vindos ao nosso blog, "braços da sociedade", esse blog foi construído por Nivia e Rosilda, alunas do 4º semestre do curo de Pedagogia da Faculdade de Humanidades e Direito Metodista de São Paulo,  é um espaço destinado a assuntos relacionados a educação e suas vertentes.
Um espaço em que buscamos discutir assuntos relacionados a inclusão social, sob enfoque de discussões trazidas em metodologia da história , da geografia, língua portuguesa, EJA, as diferentes ferramentas na alfabetização, como história em quadrinho e cordel, atuação pedagógica empresarial e suas relações com a prática da cidadania.
Sabemos que atualmente a educação anda meio doente, professores desmotivados, falta de infra estrutura, alunos sem  vínculo e desejo, sem "nada a perder", crianças armadas em sala de aula, acerto de contas com inocentes. Tudo isso mostra um pouco do cenário ao qual a educação escolar está inserida. Um contexto cruel, contraditório. E o que nós, educadores em formação podemos fazer para contribuir na melhoria deste quadro? Qual é o nosso papel diante da real situação? Simplesmente meros espectadores com sede de transformação ou protagonistas de nosso legado?
Fica aqui um desafio. Qual é o mundo que estamos deixando para as futuras gerações?